Sulista disse... Ah! e é verdade, já somos trÊs!!! Sulistas, Alfacinhas, SpOrtinguistas e tudo o resto!!! (A Isabel MAgalhães é a nossa parceira...ehehehe)
Bom, lá venho eu outra vez com a minha teimosia... Infinitamente delicado é o amor, exigente e implacável é a paixão! Se o não forem, não são! Esta foto e a frase anexa lembra-me aquela cena várias vezes repetida do filme "Gladiador" em que "ele" passa a mão pelas espigas de trigo enquanto pensa na família.
Que "o verdadeiro amor é exigente", ou seja, que exige, que reclama.
Exige o quê?! Reclama o quê?!
O amor é exigente coisa nenhuma. Baahhh!!!
Diz-se que é "implacável". Implacável? Ou seja, que não se pode aplacar, que não perdoa!
Mas o que é que o amor tem que aplacar? ou perdoar? (Ó balha-me Deuzzz!)
Finalmente, diz-se ainda que o amor é "infinitamente delicado" e isso em simultâneo com os restantes apodos.
Delicado? Delicado como? Tipo renda de bilros? Tipo filigrana? Flor de estufa?
Cá pra mim, partindo duma base carteseana, o amor exige pelo menos dois, duas, ou seja e no mínimo, um dueto. Seja lá do que ou de quem for. Excepto para o narcísico. Esse basta-se a si próprio.
Partindo dessa base, O amor é... uma grande confusão! Uma pitada de vontade Um q.b. de tesão Requer de lastro a verdade E na mão o coração! É uma corda de violino que pede meças na tensão Por frouxa é um desatino Por demasia rompe num esticão.
No meio de tudo isto Há um fogozinho imprevisto Que ninguém sabe donde vem Nem para onde vai. Ninguém!
E é esse fogo o cerne da questão! Sem ele apenas se ama o amor, Seja lá isso o que for... Existindo, imperativo alimentá-lo à mão, Acha por acha, ou senão...
Sem ele não se vive e com ele também não!
Amor! Amor? Como todas as coisas boas da vida, tem dias...
"Partindo dessa base, O amor é... uma grande confusão! Uma pitada de vontade Um q.b. de tesão Requer de lastro a verdade E na mão o coração! É uma corda de violino que pede meças na tensão Por frouxa é um desatino Por demasia rompe num esticão...."
"Amor? Como todas as coisas boas da vida, tem dias..." Não tem nada, Xavier! O Amor tem todos os dias! O que tem dias é outra coisa, quando não há paixão!
"Sulistas, Alfacinhas, SpOrtinguistas" Quem me chama?!
Obrigado pela tua simpática visita! Concordo perfeitamente com este teu tópico, especialmente na questão de ser implacável e delicado!...Penso que o verdadeiro amor é mesmo implacávelmente delicado!... E infinitamente exigente, mas necessário!...
Permito-me discordar Apache. As coisas boas têm dias... Por isso, ninguém pode afirmar, com verdade, que é feliz, mas apenas que tem momentos de felicidade. Ou seja, a felicidade... tem dias... Costuma até dizer-se, a esse propósito, que "não há mal que sempre dure nem bem que se não acabe". Pois é: Têm dias...
Quando a noite já vai longa e não encontro forma de "preparar" a sentença do dia seguinte, ponho as ideias em dia com a ajuda deste blog. Há aqui qualquer coisa de "milagroso" ou será sugestão? Paulo
"ninguém pode afirmar, com verdade, que é feliz, mas apenas que tem momentos de felicidade." Já alguém tinha dito isto, antes. Só damos valor à felicidade quando percebemos a falta que ela nos faz. Se ela estivesse sempre presente banalizá-la-íamos.
Não sei Paulo. Sei apenas que me refugio por aqui. Depois organizo as ideias e o trabalho sai melhor.
Ora Morgana, o Amor é implacável qdo sente que começa a deixar de existir. Não há amor que suporte a falta dele.
É verdade Sulista, indispensável.
Então estou linkada? Isso faz-me lembrar que tenho de pôr Links no meu Blog. Bjito.
Viva GTL! Também acho que por vezes - "É um cuidar que ganha em se perder."
José.. O Amor nunca é utópico.
Louco de Lisboa Leva mesmo. Até ao ódio. O meu amigo lá vai. Melhor? Não é possível, infelizmente.
Maria P O Amor é o que não se tem?.... O amor não será o que nunca se quer perder? O Amor não é biodegradável e no entanto....
Joshua, pensamentos , girassol naturalíssima, Marco e José Manuel Obrigada pela visitinha.
Apache Esta foto e a frase anexa lembra-me aquela cena várias vezes repetida do filme "Gladiador" em que "ele" passa a mão pelas espigas de trigo enquanto pensa na família. Não tinha pensado nisso mas olhe que não está muito longe.
OAna Luar O Amor conduz-nos à loucura. A falta dele também.
É Xavier O Amor é mesmo uma grande confusão.
Janelas da Alma Ora aqui está alguém que sente o Amor como eu digo na frase. "Penso que o verdadeiro amor
é mesmo implacávelmente delicado!... E infinitamente exigente, mas necessário!...
Luz e harmonia Ser exigente não significa ser egoísta. Significa querer o Amor em toda a sua plenitude, porque se dá o Amor em toda a sua plenitude também. O Problema é que nem toda a gente conhece a plkenitude do Amor.
O amor.... é o único jogo no qual dois podem jogar e ambos ganharem
e como já o poeta Camões dizia: "... é fogo que arde sem se ver é ferida que doi e não se sente é um contentamento descontente é dor que desatina sem doer"
Desta "dor" não me importo ter ... por isso Cleo e como muito bem dizes "... é exigente,... implacável e ao mesmo tempo infinitamente delicado. . É o que sinto pela minha "cara-metade" há 21 anos.
Para Fernando Pessoa, "o amor pede identidade com diferença, o que é impossível já na lógica, quanto mais no mundo. O amor quer possuir, quer tornar seu o que tem de ficar fora para ele saber que se torna seu e não é. Amar é entregar-se. Quanto maior a entrega, maior o amor. Mas a entrega total entrega também a consciência do outro. O amor maior é por isso a morte, ou o esquecimento, ou a renúncia - os amores todos que são os absurdiandos do amor. (...) O amor quer a posse, mas não sabe o que é a posse. Se eu não sou meu, como serei teu, ou tu minha? Se não possuo o meu próprio ser, como possuirei um ser alheio? Se sou já diferente daquele de quem sou idêntico, como serei idêntico daquele de quem sou diferente? O amor é um misticismo que quer praticar-se, uma impossibilidade que só é sonhada como devendo ser realizada." Fernando Pessoa, in 'O Rio da Posse'
O amor é tudo a toda a hora e de repente não é nada sempre, é algo que não se pode definir ou que cada um define de acordo com os que provou. Por isso é tão absorvente quando se ama e imensamente preocupante quando o amor acaba. Ou se pensa que acaba, porque a certeza fica apenas de um lado. Por isso é que o amor nos cativa e nos livra da modorra do dia a dia. Por isso é que o ideal é estar sempre apaixonado e viver nesse limbo etéreo de extrema felicidade, ainda que inconsciente perante as realidades mundanas. Foi isso que a Florbela, Camões e Pessoa quiseram exprimir, mas sabiam do que falavam porque assim viveram as suas vidas. O difícil é fazer o mesmo...
Por isso, talvez tão indispensável...
ResponderEliminarMasi um beijinho GRANDE!
Já a 'linkei'...para os nossos 'chats' e para conversas sérias tambem ;-)
ResponderEliminarUm verdadeiro Amor demasiado exigente e implacável, é um verdadeiro Egoísmo.
ResponderEliminarE se assim fôr, é infinitamente delicado para quem?
Sulista disse...
ResponderEliminarAh! e é verdade, já somos trÊs!!!
Sulistas, Alfacinhas, SpOrtinguistas e tudo o resto!!!
(A Isabel MAgalhães é a nossa parceira...ehehehe)
Mais beijinhos!
Amor é um fogo que arde sem se ver,
ResponderEliminarÉ ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luis de Camões
Um beijinho MDB
e dedicado...
ResponderEliminare inacessível...
e utópico...
*Hoje estou em dia não!
*Voltarei em dia sim...quando e se houver disso.
O Amor... leva-nos a todos os extremos...
ResponderEliminarKiss pour toi, até outro instante!
O Amor é sempre o que não se tem.
ResponderEliminarUm beijinho.
Blogar já é um modo de conjugar e actualizar o verbo amar.
ResponderEliminarverdade
ResponderEliminaramor,amor,palavra tão batida até ele se lembrar de nos bater à porta....beijos vagabundos
ResponderEliminarVim apenas deixar um kiss...
ResponderEliminarEspero que o teu amigo esteja melhor.
Até outro instante...
Bom, lá venho eu outra vez com a minha teimosia...
ResponderEliminarInfinitamente delicado é o amor, exigente e implacável é a paixão! Se o não forem, não são!
Esta foto e a frase anexa lembra-me aquela cena várias vezes repetida do filme "Gladiador" em que "ele" passa a mão pelas espigas de trigo enquanto pensa na família.
O amor conduz-nos à loucura... é impossivel ser feliz sem amor.
ResponderEliminarMesmo que viver com ele, seja viver no limbo.
Vim conhecer-te e gostei muito deste espaço!
ResponderEliminarVou procurar mais tempo para o ler com amis calma
Beijinhos
Daniela
Boas Férias amiga Cleópatra,
ResponderEliminarSulista Lisboeta SpOrtinguista e tudo o mais!
;-)
Até mt breve,
Bjs
Vejamos o que se diz:
ResponderEliminarQue "o verdadeiro amor é exigente", ou seja, que exige, que reclama.
Exige o quê?!
Reclama o quê?!
O amor é exigente coisa nenhuma.
Baahhh!!!
Diz-se que é "implacável".
Implacável? Ou seja, que não se pode aplacar, que não perdoa!
Mas o que é que o amor tem que aplacar? ou perdoar?
(Ó balha-me Deuzzz!)
Finalmente, diz-se ainda que o amor é "infinitamente delicado" e isso em simultâneo com os restantes apodos.
Delicado? Delicado como? Tipo renda de bilros? Tipo filigrana? Flor de estufa?
Cá pra mim, partindo duma base carteseana, o amor exige pelo menos dois, duas, ou seja e no mínimo, um dueto. Seja lá do que ou de quem for.
Excepto para o narcísico. Esse basta-se a si próprio.
Partindo dessa base,
O amor é... uma grande confusão!
Uma pitada de vontade
Um q.b. de tesão
Requer de lastro a verdade
E na mão o coração!
É uma corda de violino
que pede meças na tensão
Por frouxa é um desatino
Por demasia rompe num esticão.
No meio de tudo isto
Há um fogozinho imprevisto
Que ninguém sabe donde vem
Nem para onde vai. Ninguém!
E é esse fogo o cerne da questão!
Sem ele apenas se ama o amor,
Seja lá isso o que for...
Existindo, imperativo alimentá-lo à mão,
Acha por acha, ou senão...
Sem ele não se vive
e com ele também não!
Amor!
Amor?
Como todas as coisas boas da vida, tem dias...
"Partindo dessa base,
ResponderEliminarO amor é... uma grande confusão!
Uma pitada de vontade
Um q.b. de tesão
Requer de lastro a verdade
E na mão o coração!
É uma corda de violino
que pede meças na tensão
Por frouxa é um desatino
Por demasia rompe num esticão...."
Se não soubesse.......
Juraria que era Vinicius!!
"Amor?
ResponderEliminarComo todas as coisas boas da vida, tem dias..."
Não tem nada, Xavier! O Amor tem todos os dias! O que tem dias é outra coisa, quando não há paixão!
"Sulistas, Alfacinhas, SpOrtinguistas"
Quem me chama?!
Olá Cleopatra,
ResponderEliminarObrigado pela tua simpática visita!
Concordo perfeitamente com este teu tópico, especialmente na questão de ser implacável e delicado!...Penso que o verdadeiro amor é mesmo implacávelmente delicado!... E infinitamente exigente, mas necessário!...
Um beijo,
Nuno Osvaldo
Exigente? Para quem não ama.
ResponderEliminarImplacável? Para o atormentado
Delicado? Sempre.
Não, Cleo, não é Vinicius.
ResponderEliminarÉ xavier mesmo! Na hora!
Ou alguém por detrás da máscara de e do xavier.
Permito-me discordar Apache.
ResponderEliminarAs coisas boas têm dias...
Por isso, ninguém pode afirmar, com verdade, que é feliz, mas apenas que tem momentos de felicidade.
Ou seja, a felicidade... tem dias...
Costuma até dizer-se, a esse propósito, que "não há mal que sempre dure nem bem que se não acabe".
Pois é: Têm dias...
Deve ser ...
ResponderEliminarBeijos
A felicidade...ela não tem dias...
ResponderEliminarNós é que temos alguns dias para ela!
bjitos!
Somos uns egoístas porque não lhe damos os dias todos da Vida!
Não seria humano.
ResponderEliminarNesta perfeita imperfeição que é a vida, que somos nós,a felicidade não depende da vontade.
Felizmente!
Interessante...mesmo muito interessante. Voltarei.
ResponderEliminarCumps
Aprendemos sempre...Quid juris?
ResponderEliminarGrato.
;-)
Bjs
Quando a noite já vai longa e não encontro forma de "preparar" a sentença do dia seguinte, ponho as ideias em dia com a ajuda deste blog. Há aqui qualquer coisa de "milagroso" ou será sugestão?
ResponderEliminarPaulo
"ninguém pode afirmar, com verdade, que é feliz, mas apenas que tem momentos de felicidade."
ResponderEliminarJá alguém tinha dito isto, antes.
Só damos valor à felicidade quando percebemos a falta que ela nos faz. Se ela estivesse sempre presente banalizá-la-íamos.
O Amor é tudo se for apenas Amor.
ResponderEliminarQuando o Amor se torna egoísta, exigente, implacável, deixou de ser Amor...
Beijos de Luz
Não sei Paulo.
ResponderEliminarSei apenas que me refugio por aqui. Depois organizo as ideias e o trabalho sai melhor.
Ora Morgana,
o Amor é implacável qdo sente que começa a deixar de existir.
Não há amor que suporte a falta dele.
É verdade Sulista,
indispensável.
Então estou linkada?
Isso faz-me lembrar que tenho de pôr Links no meu Blog.
Bjito.
Viva GTL!
Também acho que por vezes - "É um cuidar que ganha em se perder."
José..
O Amor nunca é utópico.
Louco de Lisboa
Leva mesmo. Até ao ódio.
O meu amigo lá vai. Melhor? Não é possível, infelizmente.
Maria P
O Amor é o que não se tem?....
O amor não será o que nunca se quer perder?
O Amor não é biodegradável e no entanto....
Joshua, pensamentos , girassol naturalíssima, Marco e José Manuel
Obrigada pela visitinha.
Apache
Esta foto e a frase anexa lembra-me aquela cena várias vezes repetida do filme "Gladiador" em que "ele" passa a mão pelas espigas de trigo enquanto pensa na família.
Não tinha pensado nisso mas olhe que não está muito longe.
OAna Luar
O Amor conduz-nos à loucura.
A falta dele também.
É Xavier
O Amor é mesmo uma grande confusão.
Janelas da Alma
Ora aqui está alguém que sente o Amor como eu digo na frase.
"Penso que o
verdadeiro
amor
é mesmo implacávelmente delicado!... E infinitamente exigente, mas necessário!...
Luz e harmonia
Ser exigente não significa ser egoísta.
Significa querer o Amor em toda a sua plenitude, porque se dá o Amor em toda a sua plenitude também.
O Problema é que nem toda a gente conhece a plkenitude do Amor.
Bjocas para todos
O amor.... é o único jogo no qual dois podem jogar e ambos ganharem
ResponderEliminare como já o poeta Camões dizia:
"... é fogo que arde sem se ver
é ferida que doi e não se sente
é um contentamento descontente
é dor que desatina sem doer"
Desta "dor" não me importo ter ...
por isso Cleo e como muito bem dizes "... é exigente,... implacável e ao mesmo tempo infinitamente delicado.
.
É o que sinto pela minha "cara-metade" há 21 anos.
Para Fernando Pessoa, "o amor pede identidade com diferença, o que é impossível já na lógica, quanto mais no mundo. O amor quer possuir, quer tornar seu o que tem de ficar fora para ele saber que se torna seu e não é. Amar é entregar-se. Quanto maior a entrega, maior o amor. Mas a entrega total entrega também a consciência do outro. O amor maior é por isso a morte, ou o esquecimento, ou a renúncia - os amores todos que são os absurdiandos do amor. (...) O amor quer a posse, mas não sabe o que é a posse. Se eu não sou meu, como serei teu, ou tu minha? Se não possuo o meu próprio ser, como possuirei um ser alheio? Se sou já diferente daquele de quem sou idêntico, como serei idêntico daquele de quem sou diferente? O amor é um misticismo que quer praticar-se, uma impossibilidade que só é sonhada como devendo ser realizada." Fernando Pessoa, in 'O Rio da Posse'
ResponderEliminarO amor é tudo a toda a hora e de repente não é nada sempre, é algo que não se pode definir ou que cada um define de acordo com os que provou.
ResponderEliminarPor isso é tão absorvente quando se ama e imensamente preocupante quando o amor acaba.
Ou se pensa que acaba, porque a certeza fica apenas de um lado.
Por isso é que o amor nos cativa e nos livra da modorra do dia a dia.
Por isso é que o ideal é estar sempre apaixonado e viver nesse limbo etéreo de extrema felicidade, ainda que inconsciente perante as realidades mundanas.
Foi isso que a Florbela, Camões e Pessoa quiseram exprimir, mas sabiam do que falavam porque assim viveram as suas vidas.
O difícil é fazer o mesmo...
Para o sociólogo italiano, Francesco Alberoni, “a amizade é uma forma de amor”. Para Cícero, a amizade provém do amor.
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